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Entrevista com Clailton Faria

#ClailtonFaria

O entrevistado do mês de Julho é o nosso gerente comercial, Clailton Faria. São 10 anos de Sonner, muitos momentos compartilhados e um talento que quem já convive com ele sabe… Sim, ele soltou a voz numa moda de viola! Quer entender melhor essa história? Assiste o vídeo! São só 15 minutinhos, num novo formato com muitas risadas e perguntas dos colegas!

Raio-X:

Descontraído, de bem com a vida, não deixo as tristezas e problemas me dominarem, prefiro as alegrias, sou um cara muito família.  Profissionalmente eu sou Clailton, gerente da Sonner, estou há dez anos na empresa, sou um cara vivido, rodado, passei por muitas situações, muitos tipos de empresa,  já trabalhei em multinacionais, empresas nacionais, tenho uma bagagem muito grande e o procuro de cada lugar que eu passei tirar um pouquinho da minha vivência que já tá muita né, tenho 60 anos de idade, já passei por maus e bons momentos aí.

Uma palavra que te define:

Eu sou corajoso, eu não tenho medo de enfrentar situações. Já passei por muitas situações, se eu fosse um cara medroso e covarde eu não daria conta de sair delas não, mas eu tenho coragem para enfrentar qualquer problema. Pode não parecer mas eu sou um cara tímido, sou sistemático, não gosto de determinadas situações, mas eu não gosto de deixar transparecer que eu sou sistemático, sou tímido mas eu sou.

História na Sonner

Eu sou muito amigo de infância da  maioria da diretoria, eu sou muito amigo do Jandson, do Jaderson, do Jander, da Jane, da June, Ataídes, Jandira, sou muito amigo da família que a dona da empresa há muitos anos e eu sempre trabalhei com venda, já vendi roupa, já trabalhei com medicamentos, já vendi pinga já, vendi whisky, eu já fiz de tudo na vida, fui representantes de grandes empresas multinacionais e nacionais. 

Uma vez eu estava precisando, tinha sido demitido de uma empresa que eu trabalhava porque empresa foi vendida e como ela foi vendido ela dispensou muitos funcionários e eu estava dentro, e conversando com o Jandson que é meu mentor, é um cara que eu admiro bastante, ele sabe disso, todo mundo sabe disso, fala que eu sou até puxa-saco demais mas não sou, eu sou amigo e funcionário, e aí eu falei para ele que eu tava com uma certa dificuldade, da minha idade arrumar emprego e ele me chamou para ir para trabalhar. Estava começando um projeto, na época em Suzano e falou “eu vou precisar de um gerente” e me convidou. Bragança Paulista eles estavam abrindo na época e eu falei “tô precisando de um emprego e eu quero”, só que eu trabalhei três meses e falei “isso aqui não é para mim não gente, informática, meu negócio é vender, é estar em contato com o público, então não é para mim” e foi trabalhar e peguei uma marca boa de roupa, dei com os burros na água e fiquei decepcionado, não deu certo e aí eu não tive coragem de pedir o emprego de volta não é,  que eu falei que eu sou corajoso mas eu sou um pouco orgulhoso também e não pedi de volta e fui por outros caminhos, abri uma loja de lingerie e fui vender calcinha, sutiã, pijama, roupa de ginástica, e eu e minha esposa né que é uma batalhadora também, topa tudo, é corajosa também e aí eu fui mas não deu certo. Entramos um período de muita inadimplência, muito cheque sem fundo, então a gente tava passando alguns problemas. E como o Jandson me leva muito para cantar nas igrejas quando ele vai pregar, para quem não sabe a gente é evangélico adventista do sétimo dia, então ele vai pregar e me leva para cantar nas igrejas e numa dessas conversas informais ele me perguntou “como é que você tá lá na lojinha?” e eu falei “rapaz eu tô é quebrando” aí ele falou assim “olha eu preciso de um gerente para a região você tá afim?” e eu falei “tô afim sim” e ele “Então você começa o dia 10 de julho” e eu falei “Calma que eu preciso conversar com a minha mulher, que a gente tem uma lojinha” e voltar a viajar, não queria viajar mais, tava cansado de viajar, aí conversei com a minha esposa, liguei pra ele no outro dia e falei “quero a vaga sim, eu preciso da vaga” e voltei a trabalhar na Sonner, agora tô há dez anos e pretendo se não me demitirem ficar mais uns dez anos se eu não morrer até lá né. 

Desafio na venda para governos

Eu sempre lidei com vendas, e o público que eu lido era um público muito simples, é um público muito do dia a dia, lojistas, proprietários de lojas, de supermercados aquele negócio todo, então para mim foi difícil adaptar, não minto que ainda é difícil adaptar porque eu não tinha nada a ver com informática e na época que eu fui contratado eu falei para os diretores, o Jaderson e o Jandson eu falei “olha vocês vão me contratar pra ser gerente tudo, mas eu não tenho intimidade nenhuma com o computador, com sistema” e eles sempre foram assim curto e grosso então sempre falavam comigo “você se vira, você aprende” curto e  grosso no sentido amplo da palavra, então coragem para aprender eu tenho, mas a gente passa por dificuldades, tem muitos termos técnicos que quem não está acostumado tem dificuldades. Hoje principalmente com a tecnologia e cidade digital e convencer os prefeitos, o cliente, que precisa eliminar a burocracia, papelada e assinatura de documentos e papéis que é tudo digital toda a tramitação, tudo dentro do sistema, toda comunicação verbal ou por papel seja feita digitalmente, então é um desafio que você tem que convencê-los, você tem que mostrar para eles o que você tá falando, que você tem conhecimento daquilo que você tá falando e muitas vezes a gente não tem então tem que ter um jogo cintura para mostrar para ele o que é que a empresa quer dele, o que ele quer da empresa e como isso vai ser embutido dentro da sociedade exigente e moderna que a gente está vivendo 

Demonstrando seu talento

Larissa: solta a voz aí Clailtão!

Clailton: Ela me pôs na saia-justa agora porque na realidade, quando eu era bem mais novo eu cantava em barzinhos, cantava nos karaokês da vida, daquele tempo a gente cantava muita moda sertaneja, era o que vingava, o Jandson na época gostava, hoje eu não sei, parece que ele canta só música da igreja,  mas ele gostava muito, o Jaderson gostava, então sempre numa festinha, no churrasquinho, pegava o violão e cantava um pouquinho, mas diga-se de passagem, eu tenho um CD gravado mas eu tenho um CD gravado de músicas sacras, é música clássica, uma música para igreja que eu gravei já nesse auge da vida que eu já não cantava mais música sertaneja, mas eu separei aqui, ela pediu a moda de viola eu não tô com a viola aqui, se eu imaginasse que fosse isso eu teria trazido violão né, mas eu vou cantar um pedaço de uma música que eu gostava muito, que eu cantava muito, cantava  um dueto com Jander né, fazia uma duplinha.  Então vamos lá:

De que me adianta viver na cidade se a

felicidade não me acompanhar Adeus

paulistinha do meu coração lá pro meu

sertão eu quero voltar ver a madrugada

quando a passarada fazendo Alvorada

começa a cantar com satisfação arreio o

burrão cortando Estradão saio a galopar

e vou escutando o gado berrando sabiá

cantando no Jequitibá

Agora  a gente tem que pular um pedacinho porque esse pedacinho que fala de Santo às

vezes… 

Que saudade imensa do Campo E Do Mato do Manso

Regato que corta as Campinas aos

domingos ia passear de Canoa nas

lindas lagoas de águas cristalinas que

doce lembrança daquelas festanças

onde tinham danças e lindas meninas eu

vivo hoje em dia sem ter alegria o mundo

judia mas também ensina estou

contrariado mas não derrotado eu sou bem

guiado pelas mãos divinas

[palmas]

Eu tenho que parar de cantar isso aqui porque minha mulher falar o seguinte quando a gente ia para o os karaokês da vida, tinha uma banda lá tocando os uns sentados saiam da minha mesa iam lá conversar com o pessoal e falava “Vamos cantar” eu cantava uma, cantava duas, cantava três, cantava quatro, e se ninguém me tirasse de lá não saia não e foi uma coisa tão engraçada nós estávamos cantando uma vez e o cara falou para mim “rapaz nós temos uma banda e se você tiver interessado, você tá convidado para fazer parte da nossa banda para fazer shows aí pela vida” e eu falei “não rapaz, eu só faço isso aqui só de Hobby entendeu” mas olha minha voz hoje não tá boa não porque tá muito frio, tô na capela, sem violão, não aqueci a voz. 

Larissa: Mas ficou boa, tem que gravar esse dueto com o Jander, quase que eu quis gravar segunda voz aqui com você que essa música é boa pra cantar segunda voz, tinha que ter trago o violão para gente gravar ia ser legal.

Clailton: a gente combina e toca, a gente cantava muita música, a gente cantava com ele música do João Paulo e Daniel, Chitãozinho e Xororó e a gente vai.

Perguntas dos colegas

Porque você gosta da churrasqueira e não deixa ninguém ficar nela?

Gente dá onde pode ser visto essa pergunta sempre vai ter vindo da Jane não é possível. Bom, eu gosto de ficar =na churrasqueira pelo seguinte, eu gosto de olhar o que eu tô fazendo qualidade da carne que eu tô olhando, eu gosto de ver quando ela tá no ponto, servir o pessoal da melhor forma, mas quando eu tô na churrasqueira eu como o tempo inteiro, então assim, eu como depois eu sirvo, então é o seguinte eu faço com gosto mas eu como o tempo todo, e tem um detalhe: a hora que eu estou satisfeito, eu comi, o outro vem olhar, porque senão ela queima, não continuo na churrasqueira não, a sorte é que eu como bastante então fico ali o tempo todo.

Como você se sente quando falta mamão no café da manhã do hotel?

Quando falta mamão no hotel não, não falta mamão. Gente da onde que vem essa pergunta? Solange do Jandson? não é possível. Eu não deixo faltar porque quando eu chego no hotel já falo: olha no café da manhã eu gosto de mamão, se tiver pouco mamão o segundo que vem comer ele fica sem porque eu como tudo, como muito mamão entendeu, não deixa faltar não, gosto, como com gosto! 

Por que você só chega nos clientes na hora do almoço?

Vou explicar esse negócio direitinho, eu não chego no cliente só na hora do almoço, às vezes eu chego em algum departamento já na hora do almoço mas eu chego no cliente cedo, vou trabalhando. Essa pergunta eu já sei da onde que veio, certeza foi de Araguari do CPD é porque toda vez que eu chego no CPD da cidade Araguari  tá na hora do almoço, porque eu venho para conversar com suporte, se tiver algum ali que é preciso tratar um assunto específico, eu convido para almoçar comigo e no almoço a gente conversa de alguma coisa mais isolada  e eu chego sempre lá nesse horário realmente, aí quando eu entro você no CPD, o Alessandro que é o cara do CPV que pega no meu pé, ele fala ”cara mas na hora do almoço de novo” eu explico “não já trabalhei”. Aí então aconteceu um negócio engraçado que ele falou assim “então tá o dia você chegar em Araguari você me avisa que eu vou saber aonde é que você tá trabalhando para saber se você só chega na hora do almoço” e coincidentemente eu nunca liguei para ele né, então ele fala “tô te falando, você só chega na hora do almoço” mas não é não!

Conselho aos novatos (palavra de sabedoria)

A palavra de sabedoria, Deus nos deu esse dom né isso é uma coisa que está na Bíblia,  quem lê bastante não precisa só ler na bíblia para saber disso, outros livros de pessoas cultas também dizem isso né, sabedoria vem de Deus e a prova disso é que Salomão, primeira coisa que ele pediu para Deus foi sabedoria porque quando você tem sabedoria você passa administrar outras coisas mais facilmente, então o que eu tenho a dizer para todos na minha experiência, porque é difícil a pessoa fala “dar conselho é fácil” ou “dar conselho é complicado” “se conselho fosse bom seria vendido não seria de graça”, tudo isso não é um conselho, mas é assim uma uma colocação pela experiência que eu tenho. Buscar Deus em primeiro lugar, família em segundo lugar e o trabalho da gente em terceiro lugar, e a gente conciliar isso. Então se eu deixo aqui o seguinte: Viva a vida dinamicamente, com muita disposição, com muita calma, com muita tranquilidade, com muita sabedoria, aqueles novinhos vão chegar na minha idade fácil, para aqueles que são da minha idade vão passar dessa idade, para mais, com muita tranquilidade. É isso, aprender, cada dia é um aprendizado porque a gente não pode falar sim ou não, se eu já sei isso, já sei aquilo, já passei por isso, nunca mais vou passar, então na realidade a gente precisa com muita calma pegar o que a gente já passou e jogar para que a gente possa fazer uma coisa com mais qualidade daqui para frente. A vida é boa se a gente quiser viver, o emprego é bom se a gente tiver satisfação naquilo que a gente faz e a família é boa se a gente quiser permanecer uma vida de união.

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