Larissa:
Oi, bom dia Felipe, tudo bem?
Felipe:
Bom dia Larissa tudo bem?
Larissa:
Tudo ótimo! Obrigada por ter aceitado o nosso convite para participar da entrevista da figura do mês na próxima SonnerNews, a gente sabe que você já tá com a gente tem bastante tempo e coincidentemente e seu colega Thiago Megale foi o último entrevistado e agora você será, que vai ter o troco Felipe?
Felipe:
Hora da revanche né!
Larissa:
Tá preparado?
Felipe:
Tô com um pouco de medo mas vamos lá!
RAIO-X
Felipe:
Na minha vida as coisas aconteceram muito cedo, eu comecei a trabalhar desde muito novo, eu tenho 29 anos 10 anos da minha vida eu passei na Sonner e os outros 20 eu vim trabalhando já desde cedo, com 8 anos eu comecei descarregando caminhão, depois eu passei a ser sacolinha de supermercado, já fui caixa de supermercado, já fui sócio salão de manicure, já tive loja de roupa de grife, já trabalhei com importação e exportação, sou muito novo mas eu já vivi muita coisa, desde muito pequeno já venho trabalhando, já venho fazendo. Eu tenho duas filhas, esposa, então assim eu sou novo mas tenho muita coisa, muita história para contar. Eu era professor de informática, e como eu trabalhava aos sábados até sete horas da noite, estudava engenharia elétrica, era muito puxado e resolvi dar um passo para trás e entrei como estagiário na prefeitura de Itajubá. Aqui eles tinham o costume de pegar os estagiários, quando sai alguém da Sonner eles pegavam alguns estagiários da prefeitura, eu entrei no começo de fevereiro, chegou final de fevereiro o suporte que tinha aqui que era o Rafael saiu, aí o pessoal da Sonner me puxou, então eu fiquei um mês como estagiário da prefeitura e já entrei na Sonner.
Larissa:
Até isso foi precoce né Felipe.
Felipe:
Até isso foi precoce! A faculdade quando eu entrei tinham 52 alunos e formaram só 6 de tão difícil que era o curso e eu tava no meio desses 6, eu tinha tanto medo de pegar DP, então eu me dedicava e fazia o possível para formar logo.
Larissa:
Parabéns, realmente que não pegar nenhuma DP em engenharia deve ser um desafio considerável né.
Felipe:
É difícil!
Quais áreas já foi especialista?
Quando eu entrei a gerente técnica era a Pamela e o segundo no comando era o Thiago Megale e eu entrei como o aprendiz e eles me colocaram para para ajudar porque eu não tinha conhecimento nenhum, a gente vai aprendendo durante, eram tributação e folha de pagamento, me colocaram nessas duas bombas aí para ajudar e materiais, só que aqui em Itajubá costuma sempre todo mundo mexer com tudo, aí aos poucos eu fui pegando, fui crescendo aí acabei assim me adaptando muito a contabilidade gostei muito de contabilidade com o passar do tempo, aí quando o Augusto entrou a gente meio que deixou a tributação para ele e eu fiquei com contabilidade de folha. No início deste ano o Ismael e a Dione me convidaram para ser especialista da contabilidade para ajudar, aí eu aceitei esse desafio, hoje eu sou gerente Técnico de Itajubá e especialista de contabilidade. Dentro de todos os outros sistemas já passei sufoco, tive que aprender bastante coisa.
Larissa:
Eu achei interessante, pela entrevista do Thiago ele falou que vocês trocaram né?
Felipe:
Na verdade assim, quando ele era suporte aqui ele atendia a galera da contabilidade e eu atendia a galera da folha,pessoal da folha precisava de alguma coisa vinha atrás de mim, pessoal da contabilidade ia atrás dele, hoje a gente é especialista inverso, eu sou especialista da contabilidade e ele é especialista da folha.
Larissa:
Nossa muito legal.
Sobre o esporte:
Felipe:
Basicamente foi o seguinte, eu sempre tive a vida muito agitada, sempre fui muito agitado, eu casei aí minha esposa e minhas filhas passaram a morar comigo, a gente meio que morava junto mas com as ela na casa dela e eu na minha casa, cada um sozinho etc, então eu casei, minha esposa e minhas filhas passaram a morar comigo, e eu comecei a viver com as minhas filhas, com ela e começou a responsabilidade muito mais intensa e ainda por cima veio uma pandemia, então eu como pai de família fiquei meio assim, cabeça começou mil grau e pandemia e isso e isso e aquilo e eu falei pra minha esposa “nossa eu to surtando” e ela falou “você precisa praticar um esporte, você sempre praticou” e fazia tempo que eu não praticava, aí eu comecei a correr, saia para rua corria cedinho sabe, eu sempre fui de acordar cedo, às 5 horas da manhã no máximo 6 horas eu já acordo mesmo que não seja para fazer nada eu tenho o costume de acordar cedo, então eu comecei a acordar cedo e correr, corria meia horinha, 20 minutos, uma hora. O pedal, nessa vida minha de tudo muito cedo, há muito tempo atrás eu tive uma oficina de bicicleta com um amigo meu, a gente consertava bicicleta, então eu sempre gostei também, aí eu comecei a correr, arrumei uma bicicleta, comecei a pedalar aí em um dia eu corro, no outro pedalo, e aí foi indo, comecei a participar de uma prova ou outra, agora faz um ano já que eu tô nessa pegada.
Larissa:
E o nado? Também entra né?
Felipe:
O nado eu faço menos porque 1° que tava frio e outra porque a piscina que eu consegui eu não tinha tanta disponibilidade na hora que eu queria né, para mim é bom mais cedo, tem o serviço, então eu nado sim mas não tanto quanto eu corro e pedalo.
Larissa:
Que legal! E aí você fez alguma prova de triathlon já?
Felipe:
Já! Já fiz duathlon, já fiz várias provas, duathlon porque o nado meu não é muito forte, então eu tô evitando o triathlon por causa do nado que preciso me dedicar mais, mas eu já fiz algumas, provas já peguei segundo colocado, já peguei terceiro, às vezes eu faço prova só de corrida, aqui na região tem muita, por conta pandemias tá meio difícil mas aí tá tendo uns “rachão” que gente chama e eu faço um só corrida ou só pedal então eu to sempre ali entre os 10, é um hobby que tá dando sucesso.
Larissa:
Legal! O esporte ajuda em tudo né.
Felipe:
Sim, em questão de horário, de eficiência, você aprende a ser eficiente, eu vou pedalar eu não posso levar uma mochila com um mundo de coisas com, frango assado, isso você aprende a ser eficiente, leva uma bananinha, um gelzinho etc e tal, você começa a aprender economizar energia, gastar energia no momento certo, é uma questão de eficiência e praticidade sabe, você fica muito prático, é muito bom e isso a gente acaba levando para o serviço, tem que fazer alguma coisa já pega faz logo e se torna uma pessoa muito prática e eficiente.
Larissa:
Engraçado que o Dorly sempre dava os exemplos do esporte nos webinars né, aí a gente vê que os esportes trazem grandes lições, muito show.
Felipe:
Você faz coisas que às vezes você nem imaginava que era possível fazer, você faz e olha para trás “não é que eu consegui fazer isso” a cabeça da gente muda mesmo, mindset muda né, é muito bom.
PERGUNTAS DOS COLEGAS
Por que te chamam de Chico?
Felipe:
Eu tenho um irmão que mora na Dinamarca e eu fiz uma aposta com ele porque lá Terra dos vikings né, aí eu fiz uma aposta que ele de deixar o cabelo crescer. Eu raspei do lado igual viking, e deixava só em cima, a ideia era ficar igual o Ragnar do seriado Vikings né, a teoria era ficar igualzinho, mas na prática eu fiquei igual o Chico da Tiana que é um youtuber lá comediante, por isso que surgiu esse apelido.
Você chamou um chefe de RH pra ir pra praia com você?
Felipe:
Então, esse chefe de RH aqui é muito famoso, o pessoal gosta muito dele, atualmente ele não é mais chefe do RH, mas eu lembro que a gente tava conversando sobre praia e tal, eu falei na verdade que eu ia para a praia no feriado, que eu tava combinado de ir para praia passar o final de semana, aí a gente que na sala conversando e eu falo “eu vou para praia não sei que, vamos?” falei mas não para ele ir comigo, cada um ir por sua conta, aí surgiu essa ideia aí virou piada.
Larissa:
Mas foi só isso? Porque aí me falaram que esse chefe do RH tem o apelido de ursinho, também que parece que comprou até um biquíni na cor branca para poder usar. Você está escondendo informação em Filipe!
Felipe:
Isso aí já foi história que inventaram depois!
Larissa:
Ata!
Felipe:
Aí foi outra história!
Larissa:
Isso aí já é a zoeira da galera!
Felipe:
É zoeira da galera, porque na verdade a conversa mesmo era só essa “to indo pra praia, vamo” mas era cada um por conta!
Larissa:
Entendi, tá bom, então eu vou te dar uma colher de chá, vamos ver porque se tiver escondendo o jogo o pessoal não perdoa!
Felipe:
É eles perdem o amigo mas não perdem a piada!
Qual foi seu primeiro treinamento e em qual cidade?
Felipe:
Então, eu vou contar, mas eu espero que não me demitam por isso! Eu lembro que eu entrei na Sonner e na mesma semana tinha treinamento de RH, o Neander preparou um treinamento de RH em Pouso Alegre, aí o pessoal me colocou no carro e eu fui junto, só que assim, eu entrei fui pra um treinamento de RH, o Neander mostrando configuração de verba, falando sobre configuração, mostrando o sistema e isso e aquilo, cara eu tava viajando porque eu entrei e fui pro treinamento, comecei a viajar. Tava com muito sono porque ele é a galera vai pro saneamento, aí tem pós treinamento, e eu com muito sono, acordo muito cedo e saí da minha rotina e eu dormia nos treinamentos, dava uma cochiladas, dava umas pescadas e a galera começou a me zoar, começaram a rir de mim, aí eu aprendi, hoje eu vou não durmo mais!
Larissa:
Boa!
É verdade que você estava em um webinar em Uberlândia, saiu pra comer um lanche e percebeu que não estava mais em Uberlândia?
Felipe:
Então, eu saí no carro com um amigo, não vou falar o nome, mas a gente saiu e eu falei para ele “cara vamos por o local no GPS” e ele “não não precisa não, eu conheço, tá comigo tá com deus!” Aquela famosa frase né, falei “então vamos” aí eu tô vendendo ele dirigindo, a gente tava numa avenida em uberlândia, começou o terreno baldio, até ali beleza, aí começou a sumir os postes de luz, até ali tranquilo, quando eu vi uma placa “Goiás 100km” aí eu apavorei! Falei “meu irmão a gente tá no caminho errado, eu acho que a gente errou o caminho” já apavorei, tivemos que voltar.
Larissa:]
Já não tinha nem mais poste Felipe!
Felipe:
Na hora que eu vi “Goiânia 100km” eu apavorei! A placa é brincadeira mas que a gente ficou perdido a gente ficou.
Larissa:
Quase que você já tava chegando no Goiás.
O que significa “Ó o mar pai”?
Felipe:
Isso aí é o seguinte, aqui em Itajubá quando chove, costuma encher muito, aqui choveu mais forte a água da serra desce. Um dia aconteceu isso de encher d’água tal e eu tinha um jeep e minha filha gostava muito de andar nele, aí eu falei para ela “vamos dar uma volta na água” coloquei ela no jeep e a gente saiu. Aí eu andando, quando passava a água levantava sabe e ela ficava encantada assim “ó o mar pai ó o mar!” Achando que tava no mar.
Larissa:
Que bonitinha, quantos anos ela tinha?
Felipe:
Ela tinha uns três anos, ela ficou encantada!
Larissa:
Só você mesmo Felipe, a cidade inundada e você pega sua filha de 3 anos pra dar uma volta na inundação com o jeep.
Felipe:
Programa de índio né.
Como você concilia família e trabalhar na Sonner?
Felipe:
A minha família me apoia muito, minha esposa, minhas filhas, elas colaboram muito comigo. Às vezes na Sonner gente chega muito cedo, sai muito tarde, faz muita viagem e tal e a minha família apoia muito em relação a isso, quando eu saio de casa eu saio tranquilo sabendo que a minha esposa vai cuidar muito bem das minhas filhas, então assim é para mim não é difícil porque eu tenho a minha esposa as minhas filhas, eu crio elas para o mundo, então eu não tenho tanta dificuldade em viajar, chegar tarde, sair cedo de casa, porque a gente não tem horário certo, não tem horário certo para dar problema, não tem horário certo a gente solucionar problema, então consigo conciliar muito tranquilo isso com a minha família, eu saio de casa bem tranquilo.
Larissa:
Que bom né, faz muita diferença na nossa vida.
Felipe:
Faz muita!
Quais suas lembranças de impressoras matriciais nos setores de compra e contabilidade?
Felipe:
Eu entrei na Sonner era tudo matricial, pensa num trem que era impossível de configurar! Nossa a gente ia imprimir os relatórios saia errado, tinha que ficar mexendo PWR, aí você arrumava e passava uma semana não sei o que que acontecia, o pessoal mexia na configuração da impressora, cara sofremos, eu o Tiago nossa a gente sofreu com isso aqui já, graças a Deus que hoje é tudo essa impressão a laser, tudo A4, agora acabou, mas já sofri muito.
Larissa:
Revolução tecnológica!
O que são soluços de rede?
Aqui na prefeitura a internet cai muito, gente muito problema com a internet, cai demais! Melhorou bastante em vista do que era antes, só que quando a gente ia para o pessoal da informática reclamar eles falavam “Não, isso aí é só um soluço, espera que vai voltar”
Larissa:
Soluço! Eu vou usar também, soluço da rede!
Recado para a galera e para os novatos
Felipe:
Queria agradecer a galera, a equipe é muito boa, a equipe de Itajubá os caras são bacanas, ajudam demais, a equipe aí o suporte especialista, nosso desenvolvimento, toda a diretoria! A empresa, quando a gente precisa o pessoal ajuda bastante, temos muitos problemas assim com os clientes, aqueles atritos de “tirar a mãe do prefeito da forca” isso aí é normal, nunca vai mudar né, nesses 10 anos eu vivi e vivo isso ainda, mas a equipe é muito boa, a gente é cercado de gente boa e aproveite para aprender com esse pessoal, eu sugo o máximo de conhecimento possível, de quem está próximo de mim, de quem sabe mais que eu, tem sempre alguém mais experiente, e passe para quem tem menos experiência, ajude quem tem menos experiência porque a gente já passou por isso, a gente já esteve naquela situação. Não durma em treinamento! Eu sofri com isso mas não dormi mais, mas bola para frente, é muito bom!
Larissa:
É isso aí! Felipe de Itajubá, nosso grande amigo está conosco nessa família há 10 anos! Obrigada por ter participado!
Felipe:
Eu que agradeço, valeu mesmo hein! Tchau tchau!
Larissa:
Valeu, tchau tchau!