Você já parou para pensar por quantos processos de perdas nós passamos ao longo da vida? A autora Judith Viorst se debruçou sobre essa questão para escrever a obra de autoajuda que se tornou um best-seller mundial. Viorst é psicanalista e pesquisadora do Instituto Psicanalítico de Washington.
Neste livro, a autora mergulha no mundo das perdas que sofremos ao longo da vida, com o objetivo de tornar clara a percepção que esses processos fazem parte do nosso dia a dia. A perda está ligada a decisões pessoas. Se escolhemos um caminho, deixamos implícitas duas decisões, e uma delas está ligada ao caminho que deixamos para trás. E assim seguimos, ganhando e perdendo a cada fase da vida, decisão ou acontecimento.
Desta maneira, a experiência da perda permite o fim dos ciclos e a abertura de novos caminhos. Assim, a capacidade de poder viver a perda, mesmo que dolorosa, auxilia a nossa formação enquanto pessoas melhores e maduras. Para percorrer esse raciocínio, a autora cita as grandes perdas que todos nós vivenciamos.
A primeira grande perda é quando o cordão umbilical – que liga simbioticamente mãe e bebê -, é rompido, dando início ao processo de individuação. No fechamento da obra, Viorst revela o processo do ser humano desvendando a própria compreensão dos processos de perda. A autora afirma que a perda está implícita ao direito e a capacidade de estar vivo.
Leia a sinopse do livro:
As perdas na vida são um tema universal. Não se referem apenas à morte das pessoas que amamos, às separações e às partidas, mas também à perda consciente ou inconsciente de sonhos românticos, expectativas impossíveis, ilusões de liberdade e poder. E ainda a perda de nosso próprio eu jovem, o eu que se julgava imune para sempre às rugas, invulnerável e imortal. Em Perdas Necessárias, Judith Viorst discute esse processo de despojamento que é a vida, reflete sobre nossas perdas constantes e nos ensina a alcançar a maturidade e o equilíbrio psicológico.